RARIDADES NA EXPOSIÇÃO DE NUMISMÁTICA MUSEU PIO XII (BRAGA)

Boa tarde,

D. João IV (1640-1656)
Cruzado (400 Reais) - Prata
Porto
22,7 g / 40 mm
Coleção Rui Monteiro

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O sistema monetário utilizado pelos Filipes foi continuado por decreto de D. João IV, simplesmente a Lei de 27 de Março de 1641 ordena a mutação do nome do rei. É a partir do reinado do restaurador que aparecem com frequência moedas datadas, mas de modo quase constante só de D. Pedro II em diante. Surge pela primeira vez com D. João IV o valor da moeda expresso em números arábicos, com o início do cruzado de prata, com o valor de 400 réis, e no meio cruzado de prata, com o valor de 200 réis.

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. Afonso VI (1656-1667)
Cruzado (400 Réis) - Prata
1665
22,9 g / 40 mm
Coleção José Matos

Um abraço,
João Dias

D. Afonso VI (1656-1667)
Real e Meio (1 1/2 Real) - Cobre
5,7 g / 30 mm
Coleção José Matos
"4 Exemplares conhecidos"

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

e o desfile continua. Agora uma para os amantes das moedas carimbadas. :D

D. Afonso VI (1656-1667)
Carimbo 250 S/ Meio Cruzado
D. João IV - Prata
11,4 g / 31 mm
Coleção José Matos

RARIDADES NA EXPOSIÇÃO DE NUMISMÁTICA MUSEU PIO XII (BRAGA) - Página 2 DAfonsoVI3_zpsd66ed97b

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A lei de Março de 1663, manda aumentar em 25% da valia da prata, com marcas ou carimbos de 500, 250, 100 e 50 quando se tratasse de moedas portuguesas; de 600, 300, 150 e 75 se elas fossem espanholas.

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

quase a terminar a cunhagem manual.

D. Pedro Príncipe Regente (1667 - 1683)
Real e Meio 1676 - Cobre
3,40 g / 25 mm
Coleção José Matos

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

iniciamos a cunhagem mecânica com esta linda moeda.

D. Pedro Príncipe Regente (1667-1706)
Meia Moeda (2.000 Réis) - Ouro
1677
5,4 g / 24 mm
Coleção Abilio Sá

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. Pedro Príncipe Regente (1667-1706)
X Réis 1683 - Cobre
22,9 g / 36 mm
Coleção João Dias

Com D. Pedro teve ínicio a cunhagem mecânica, introduzida a partir de 1677 por D. Luíz de Menezes. A introdução da cunhagem mecânica provocou o aperfeiçoamento das moedas e uma grande melhoria na arte da amoedação. Foi ainda no reinado de D. Pedro II que apareceu a serrilha, inventada por Manuel Rodrigues da Silva e destinada a evitar os abusos do cerceio da moeda e que serviu também para a aperfeiçoar.
Pela lei de 14 de Junho de 1688, ordena-se a recolha dos cruzados e meios cruzados, a fim de serem encordoados e cunhados com nova orla. Esta orla se mostra com o sírculo interno denteado, ora com o mesmo círculo seguido ou ininterrupto.
Também neste reinado e pela Lei de 4 de Agosto de 1688, o ouro e a prata sofreram o aumento de 20%, passando, por essa razão, o cruzado a valer 480 réis, tomando o nome de cruzado novo. Pela mesma razão, o meio cruzado passou a valer 12 vinténs, ou sejam, 240 réis, sendo designado por meio cruzado novo.

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. Pedro II (1683-1706)
Moeda (4.800 Réis) - Ouro
1689
10,8 g / 28 mm
Coleção João Dias

RARIDADES NA EXPOSIÇÃO DE NUMISMÁTICA MUSEU PIO XII (BRAGA) - Página 2 DPedroII_zps884dfdc5

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Um abraço,
João Dias

Boa noite caros amigos,

D. Pedro II (1683-1706)
Carimbo 500 S/ Cruzado D. João IV
Cordão e Orla Nova - Porto
22,7 g / 39 mm
Coleção Museu Pio XII

Um abraço,
João Dias

Boa noite caros amigos,
entramos agora no reinado do Magnânimo. :D

D. João V (1706 - 1750)
Dobra (12.800 réis) - Ouro
Minas Gerais (Brasil)
28,66 g / 36 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

D. João V (1706 - 1750)
Peça (6.400 réis) - Ouro
Rio de Janeiro (Brasil)
14,3 g / 30 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

D. João V (1706 - 1750)
Meio Escudo (800 réis) - Ouro
1722 - Lisboa
1,8 g / 16 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. João V (1706-1750)
Dobrão (24.000 réis) - Ouro
1725 (Minas Gerais)
53,8 g / 38 mm
Coleção João Dias

A D. Pedro II sucedeu um rei por muitos considerado como um símbolo em Portugal: D. João V. O seu reinado ficou marcado pela incapacidade em aproveitar da melhor forma o ouro do Brasil, embora ao nível da moeda tenha deixado um testemunho deslumbrante, sendo a sua série monetária considerada como uma das mais extensas, ricas e belas existentes em todo mundo. No seu sistema monetário é possível encontrar em espécies de ouro, 14 moedas de valores diferentes. Os dobõres, a moeda, a meia moeda, o quartinho, o cruzado novo, as dobras, o escudo, o meio escudo e o cruzadinho fizeram da numária de D. João V uma das mais fabulosas do mundo, um verdadeiro exemplo de bem cunhar e gravar.

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. João V (1706-1750)
Quartinho (1000 réis) - Ouro
1727 - Minas Gerais (Brasil)
2,7 g / 18 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

D. João V (1706-1750)
Cruzado Novo (Pinto) - Ouro
1746 - Lisboa
1,1 g / 14 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. João V (1706 - 1750)
Real e Meio 1714 - Cobre
2,8 g / 22 mm
Coleção José Matos

RARIDADES NA EXPOSIÇÃO DE NUMISMÁTICA MUSEU PIO XII (BRAGA) - Página 2 DJoatildeoV7_zps49549cb9

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Um abraço,
João Dias

D. José I (1750-1777)
Cruzado Novo (480 réis) - Prata
1766
14,7 g / 35,0 mm
Coleção José Matos

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. José I (1750 - 1777)
V Réis 1751 "Açores" - Cobre
6,4 g / 30 mm
Coleção José Matos

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

20 Scudi (S.20) - Ouro
1765, Fr. Manuel Pinto Fonseca
16,0 g / 27 mm
Coleção João Dias

Eleito Grão-Mestre em 18 de Janeiro de 1741, durante a sua administração, criou ainda muitos novos títulos nobiliarquicos, acção que contrariou grande parte da velha nobreza de Malta, alem de impor impostos injustos à populaçao. Para mais, ele ofendera o clero com a decisão não só de fechar o Colegio jesuita Melitense, como em 1768, expulsou os proprios Jesuitas de Malta. Tais factos contribuiram para que fizesse muitos inimigos e nao fosse, de facto, muito popular incorrendo mesmo no odio dos cavaleiros mais velhos que ja esperavam que morresse para lhe poderem suceder.

Um abraço,
João Dias

Boa noite caros amigos,

ontem não me foi possivel colocar imagens de mais uma menina
e por isso hoje é dose a dobrar. :D

D. Maria I e D. Pedro III (1777-1786)
Peça (6400 Réis) - Ouro
1786 - Rio de Janeiro (Brasil)
14,4 g / 32 mm
Coleção João Dias

D. Maria I e D. Pedro III (1777-1786)
X Reis 1792 - Cobre
12,7 g / 36 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. Maria I (1786 - 1799)
2$400 Réis - 1798
C/ carimbo D. Miguel I
15 x 9,5 cm
Coleção Abilio Sá

O reinado de D. Maria I marcou o início oficial da utilização do papel-moeda ou moeda – papel. Chamavam-se apólices do Real Erário e começaram a ser emitidas em 1797. Eram pedaços de papel relativamente simples, a maioria impressos na Casa da Moeda e facilmente falsificados. O seu aparecimento deve-se a um empréstimo de 10 milhões de cruzados contraído em 1796. Ficou então estabelecido que os títulos do empréstimo circulariam obrigatoriamente como moeda e seriam aceites como tal.

Um abraço,
João Dias

Boa noite,

D. Maria I (1786-1799)
Peça (6400 Réis) "Toucado" - Ouro
1792 - Rio de Janeiro (Brasil)
14,3 g / 32 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Bom dia :D

D. Maria I (1786-1799)
X Reis 1797 - Cobre
12,7 g / 36 mm
Coleção João Dias

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

D. João Príncipe Regente (1799 - 1816)
Cruzado Novo (Pinto) - Ouro
1807
1,1 g / 15 mm
Coleção João Dias

As moedas de ouro batidas em Lisboa pelo príncipe D. João, Regente do Reino após o agravamento da doença mental de D. Maria I, são em regra bastante escassas. O ouro do Brasil rareava e chagava cada vez menos a Portugal. Com a retirada da Corte para o rio de Janeiro, por motivo das invasões francesas, as remessas pararam definitivamente, originando o aumento de valor desse metal precioso no mercado sem igual procedimento nas espécies em circulação.

Um abraço,
João Dias

Boa tarde,

D. João Príncipe Regente (1799 - 1816)
Pataco (40 réis) 1811 - Cobre
38,2 g / 36,5 mm
Coleção José Matos

D. João fez algumas alterações no sistema monetário português, introduzindo as cunhagens em bronze como as moedas de 40 réis ou pataco.
De grande módulo e elevado peso, o pataco estava destinado a ser lavrado em enormes quantidades para corresponder, no dizer dos governantes, à aceitação popular da espécie mas, mais objectivamente, por sua cunhagem trazer vultuosos lucros para o erário. O bronze utilizado nestas cunhagens era o de velhas peças de artilharia já incapazes, existentes no arsenal do exército, e o lucro na amoedação foi de mais de 100 por cento nos primeiros anos.

Um abraço,
João Dias

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